2. Teste de Friedman

O Teste de Friedman é um teste não-paramétrico utilizado como uma alternativa ao teste de blocos de design aleatório na ANOVA regular. quando o pressuposto de normalidade não pode ser assegurado ou quando as variações entre os fatores são diferentes.

Exemplo:

Em um estudo de avaliação de desempenho de veículos, seis motoristas analisaram três carros (A, B e C) em um experimento com design aleatório. O objetivo da pesquisa foi avaliar o desempenho dos veículos, partindo da premissa de que a marca não influencia as classificações. A tabela apresenta as notas atribuídas a cada carro por cada motorista, utilizando uma escala de 1 a 10.

Carro Motorista Resposta
A 1 7
A 2 6
A 3 6
A 4 7
A 5 7
A 6 8
B 1 8
B 2 10
B 3 8
B 4 9
B 5 10
B 6 8
C 1 9
C 2 7
C 3 8
C 4 8
C 5 9
C 6 9

O teste de Friedman será conduzido utilizando as configurações apresentadas na figura abaixo.

Em seguida, clique em Calcular para obter os resultados. Também pode gerar as análises e baixá-las em formato Word

Os resultados são:

Teste de Friedman

Valor
Friedman qui-quadrado 8.273
Graus de Liberdade 2
P-valor 0.016

Tabela da Comparação Múltipla - FWER (Simes-Hochberg)

Diferença Observada Diferença Crítica Estatística P-valor P-valor ajustado
A - B 8.5 8.293 2.454 0.014 0.042
A - C 8.0 8.293 2.309 0.021 0.042
B - C 0.5 8.293 0.144 0.885 0.885

Tabela dos Agrupamentos

Soma (Rank) Grupos
B 15.0 a
C 14.5 a
A 6.5 b

A estatística do teste é 8,273. Como o P-valor = 0,01598 < 5% então, ao nível de significância de 5% existem evidências de que os fatores não são todos iguais.

Na Tabela da Comparação Múltipla, podemos observar que existem diferenças significativas entre os fatores A e B e entre os fatores A e C.

Observando os ranks na Tabela de Agrupamento, temos que as repostas para os fatores B e C são maiores que as respostas para o fator A.