1. ANOVA Efeito Fixo

A ANOVA é usada para analisar o comportamento de vários tratamentos de um fator aplicado ao processo e/ou produto.

Exemplo 1:

Considere um processo, produto ou serviço no qual queremos avaliar o impacto do fator A, tal que A tenha k níveis, sendo que esses níveis são fixos. Suponha que uma amostra de N unidades experimentais é selecionada completamente aleatória de uma população de unidades experimentais. A unidade experimental é a unidade básica para o qual os tratamentos são aplicados.

Fator Resistência
15 7
15 7
15 15
15 11
15 9
20 12
20 17
20 12
20 18
20 18
25 14
25 18
25 18
25 19
25 19
30 19
30 25
30 22
30 19
30 23
35 7
35 10
35 11
35 15
35 11

Realizaremos a ANOVA efeito fixo

Em seguida, clique em Calcular para obter os resultados. Também é possível gerar as análises e descarregá-las em formato Word.

Os resultados são:

Tabela da ANOVA

G.L. Soma de Quadrados Quadrado Médio Estat. F P-valor
Fator 4 475.76 118.94 14.757 0
Resíduos 20 161.20 8.06

Intervalo de confiança do Efeito Fator

Nível Limite Inferior Efeito para média Limite Superior
15 7.152 9.8 12.448
20 12.752 15.4 18.048
25 14.952 17.6 20.248
30 18.952 21.6 24.248
35 8.152 10.8 13.448

Testes de Normalidade

Valor
Média 0
Desvio Padrão 2.592
N 25
Anderson-Darling 0.519
P-Valor 0.170

Neste exemplo temos que a Soma de Quadrados do Fator (475,76) é bem maior que a Soma de Quadrados do Erro (161,20) o que já é indício de que as médias não são iguais.

Se o P-valor for menor ou igual ao nível de significância ($\alpha$) pré-determinado, isto significa que as médias dos níveis são diferentes. Caso contrário, serão iguais. Neste caso, como ele é menor que 0,05, rejeitamos a hipótese nula de igualdade dessas médias, ou seja, podemos dizer que as médias dos níveis são diferentes.

No gráfico de efeitos, os pontos pretos, são as médias de cada nível do fator, que na tabela são denominados Efeitos.

As linhas vermelhas representam o intervalo de confiança para as médias dos níveis do fator.

No gráfico 1: Gráfico de Resíduos Padronizados versus Valores Ajustados.

No gráfico 2: Gráfico de Resíduos versus Quantis da Normal.

No gráfico 3: Gráfico de Resíduos versus Valores Ajustados.

No gráfico 4: Gráfico de Resíduos versus Ordem de Coleta, com esse gráfico verificamos se os resíduos são independentes. O critério para a análise é: se os pontos do gráfico estiverem distribuídos de forma aleatória, é um indicativo de independência, por outro lado, se apresentarem um padrão é indicativo de dependência nos resíduos. No nosso caso, verificamos independência nos resíduos.

$\quad$ No nosso caso, usaremos o teste de Anderson-Darling, onde a hipótese nula é de a normalidade dos dados, e pelo exemplo, verificamos a não rejeição ("aceitação") a hipótese nula e com isso verificamos a normalidade dos resíduos.

Exemplo 2:

Uma empresa que produz limpadores de para-brisa para automóveis quer saber como os fatores Tipo de Caixa Redutora e Tipo de Eixo, utilizados na fabricação dos motores que acionam os limpadores, influenciam o ruído produzido, quando da utilização destes. Para isso realizamos um experimento com 54 motores, com 3 tipos de Eixo (Rolado, Cortado e Importado) e 2 tipos de Caixas Redutora (Nacional e Importada). Para cada motor (unidade experimental) medimos o ruído. Os dados estão na tabela seguinte.

Eixo Caixa Redutora Ruido
Rolado Importado 39,6
Rolado Nacional 42,1
Importado Nacional 40,9
Cortado Nacional 38,2
Rolado Nacional 42
Cortado Importado 41,3
Importado Importado 39,6
Rolado Nacional 40,3
Importado Nacional 40,7
Importado Importado 36,9
Rolado Importado 40,2
Cortado Importado 46,8
Cortado Importado 40,3
Cortado Nacional 37,4
Cortado Nacional 37
Rolado Importado 48,4
Importado Importado 39,9
Importado Nacional 39,4
Rolado Importado 40,9
Rolado Nacional 38,9
Cortado Importado 40,5
Cortado Nacional 42,3
Importado Importado 38,1
Importado Importado 38
Importado Importado 36,2
Rolado Importado 41
Cortado Importado 39,9
Rolado Importado 41
Cortado Nacional 41,3
Importado Nacional 42
Cortado Importado 39,3
Cortado Nacional 42,1
Importado Importado 36,7
Cortado Nacional 40,5
Rolado Nacional 38,9
Importado Importado 37,2
Rolado Importado 39,9
Rolado Nacional 43,7
Importado Nacional 41,4
Rolado Nacional 41
Cortado Importado 41,3
Importado Nacional 41,3
Importado Importado 36,7
Rolado Nacional 40,1
Cortado Nacional 41,3
Rolado Importado 41
Importado Nacional 40,6
Cortado Nacional 40,4
Rolado Nacional 40,3
Importado Nacional 41,3
Cortado Importado 40,1
Rolado Importado 42,7
Cortado Importado 41,6
Importado Nacional 41,6

Faremos o upload dos dados no sistema.

Realizaremos a ANOVA efeito fixo

Em seguida, clique em Calcular para obter os resultados. Também é possível gerar as análises e descarregá-las em formato Word.

Os resultados são:

Tabela da ANOVA

G.L. Soma de Quadrados Quadrado Médio Estat. F P-valor
Eixo 2 32.667 16.334 3.644 0.033
Caixa.Redutora 1 2.622 2.622 0.585 0.448
Resíduos 50 224.136 4.483

Intervalo de confiança do Efeito Eixo

Nível Limite Inferior Efeito para média Limite Superior
Cortado 39.642 40.644 41.647
Importado 38.359 39.361 40.363
Rolado 40.220 41.222 42.225

Intervalo de confiança do Efeito Caixa.Redutora

Nível Limite Inferior Efeito para média Limite Superior
Importado 39.370 40.189 41.007
Nacional 39.811 40.630 41.448

Testes de Normalidade

Valor
Média 0
Desvio Padrão 2.056
N 54
Anderson-Darling 0.825
P-Valor 0.031

Como o P-valor associado a interação entre o eixo e a caixa redutora é muito pequeno (0,00096) concluímos que a interação entre estes fatores é significativa. Desta forma, temos que ter cuidado na interpretação do fatores.
Para avaliarmos se existe interação, basta verificarmos se o gráfico dos fatores se interceptam, como na figura. Concluímos então que existe interação entre os fatores Caixa Redutora e Eixo.

No gráfico, os pontos pretos, são as médias de cada nível do fator, que na tabela são denominados Efeitos. As linhas vermelhas representam o intervalo de confiança para as médias dos níveis do fator.

No gráfico 1: Gráfico de Resíduos Padronizados versus Valores Ajustados.

No gráfico 2: Gráfico de Resíduos versus Quantis da Normal.

No gráfico 3: Gráfico de Resíduos versus Valores Ajustados.

No gráfico 4: Gráfico de Resíduos versus Ordem de Coleta, com esse gráfico verificamos se os resíduos são independentes. O critério para a análise é: se os pontos do gráfico estiverem distribuídos de forma aleatória, é um indicativo de independência, por outro lado, se apresentarem um padrão é indicativo de dependência nos resíduos. No nosso caso, verificamos independência nos resíduos.

Neste caso, usaremos o teste de Anderson-Darling, onde a hipótese nula é de a normalidade dos dados, e pelo exemplo, verificamos que rejeitamos a hipótese nula e com isso verificamos que os resíduos não seguem distribuição normal.

November 19, 2025: Atualizar Manual (288ad71)